Arara da Casa Juisi, onde é possível alugar roupas vintage (Foto: Reprodução)

100 bilhões de roupas são feitas anualmente no mundo. A informação do relatório “Style that’s sustainable: A new fast-fashion formula”, da consultoria Mckinsey, fica ainda mais assustadora quando cruzada com o dado fornecido pelo Greenpeace em 2017, que diz que nos Estados Unidos, 80% das roupas produzidas são descartadas.

Alugar para comprar melhor

É latente: precisamos mudar a forma como produzimos e consumimos moda. Em tempos de economia de compartilhamento, surgem várias iniciativas alinhadas ao conceito. Um exemplo é a BoBAGS, plataforma fundada por Bel Braga em 2009.

“Funcionamos como um closet na nuvem: alugamos bolsas, acessórios e, mais recentemente, roupas, via tecnologia sob os pilares de curadoria e atendimento”, detalha a empresária. A BoBAGS tem acervo próprio – são hoje 700 produtos – e opção de marketplace para as clientes, ou seja, elas podem colocar itens de seus closets para aluguel e, de quebra, lucrar com as peças outrora estacionadas.

“Estudos mostram que as pessoas não usam pelo menos 50% daquilo que têm em seus closets. Aqui, a taxa de utilização passa de 70%. Só com essa iniciativa, garantimos o giro dos itens e reforçamos a ideia de moda consciente, porque muita gente usa peças da BoBAGS como um test drive antes de comprar”, garante Bel.

Soluções sustentáveis (de verdade!)

Alternativas à forma tradicional de consumo não faltam! Marcas como a EMI Beachwear, criada pela carioca Anna Luisa Vasconcellos, desconstroem a ideia de que o sustentável jamais será fashion. “Meu intuito é mostrar que é possível sintonizar moda e meio ambiente”, explica Anna.

Biquínis de material degradável da EMI (Foto: Reprodução)

Por isso, a marca faz de tudo para garantir que o DNA eco-friendly da marca apareça dos tecidos, sempre naturais, às embalagens, feitas a partir de sobras das peças. Ademais, “o tecido dos biquínis e maiôs se decompõe após quatro anos se for descartado em aterros sanitários”, garante ela.

Para o público feminino, um agravante ainda maior nos prejuízos ao meio ambiente: se cada mulher utiliza 20 absorventes por ciclo, são 240 unidades por ano. Isso resulta em, pelo menos, 10.000 absorventes durante a vida. No Brasil, esses resíduos não são recicláveis, e acabam parando em lixões e aterros sanitários. Para reverter o volume descartado, eis a alternativa sugerida pela Pantys: calcinhas absorventes reutilizáveis com tecnologia de secagem rápida, à prova d’água e anti-bactérias.

A recepção positiva por parte das mulheres foi tamanha que, hoje, a empresa conta ainda com shorts, biquínis, maiôs e sutiãs, esses últimos pensados para o período de amamentação.

Reuso

Não é de hoje – ou por motivos de moda consciente- que amigas trocam roupas. O casaco que não tem mais o seu estilo, um brinco que cansou de usar, aquela calça jeans que não te serve mais: emprestar ou dar a uma amiga ou instituições de caridade faz todo o sentido! Que tal, então, fazer desse bazar voluntário algo real? Circular peças é produtivo para a economia, o seu guarda-roupa e o da amiga, também. Um mix de olhar treinado, paciência e conhecer seu corpo é suficiente para a oportunidade de ter roupas únicas no armário.

Falando em reuso de peças, brechós não podem ficar de fora da lista. E quem acha que são coisas ultrapassadas ou recheadas de peças antigas com certeza não conhece a Casa Juisi. Inicialmente um brechó, fundado em 2003, o espaço se tornou um dos maiores acervos de moda vintage do país, referência para consulta de figurinistas, estudantes, pesquisadores e estilistas (internacionais, inclusive!). Mais um exemplo de como a sustentabilidade é fashion!

Comprando com consciência 

Na hora de comprar, fique de olho em algumas marcas que promovem ações sustentáveis, produzem com técnicas ou tecidos de menor impacto ambiental ou apoiam instituições pró-meio-ambiente. A seguir, damos uma listinha de algumas ações para manter do radar

C&A: as lojas têm um ponto de coleta de roupas usadas para dar nova vida às peças. Tudo que os clientes deixam na urna são ou doadas para gerarem renda para o Centro Social Carisma ou enviadas para a Retalhar, que faz um processo de manufatura reversa, que envolve o desfibramento e reinserção no setor industrial para diversas finalidades, tais como construção civil, mantas acústicas e indústria automobilística.

Colcci: a marca de jeanswear brasileira tem o programa Denim For Good, no qual dá um desconto de 100 reais na compra de um novo jeans da marca para os clientes que levarem seus jeans antigos (de qualquer etiqueta) para reciclagem na loja.

AHLMA: A marca carioca utiliza apenas tecidos recuperados de estoques de fábricas e materiais certificados, de origem orgânica e livre de crueldade animal. Além disso toda a produção é vegana, não utiliza matérias primas como pele, couro, lã, seda ou pérolas em suas lojas ou de seus fornecedores.

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